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quarta-feira, 29 de setembro de 2010
ATRIBUIÇÕES DO SENADO FEDERAL
O Senado Federal tem sido, ao longo de seus quase 200 anos de existência, um dos pilares da estabilidade institucional do Brasil. Para além de sua inquestionável importância política, ele possui funções legislativas de caráter mais geral que são compartilhadas com a Câmara dos Deputados, outras, são de sua exclusiva competência, como as descritas no Art. 52. da Constituição Federal:
Processar e julgar: Presidente da República, Vice Presidente, Ministros do Supremo Tribunal Federal, Membros do Conselho de Justiça e do Conselho Nacional do Ministério Público, Procurador-Geral da República, Advogado-Geral da União e, nos crimes conexos ao Presidente e Vice, Ministros de estado, Comandantes da Forças Armadas;
Escolher: Ministros do Tribunal de Contas indicados pelo Presidente da República, Presidente e Diretores do Banco Central do Brasil, Procurador-Geral da República, Chefes de Missão Diplomática e outros cargos que a lei determinar;
Autorizar operações externas de natureza financeira, de interesse da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios;
Fixar, por proposta do Presidente da República, limites globais para o montante da dívida consolidada da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.
FISCALIZE O SENADO: http://www.senado.gov.br/transparencia/
Candidatos à Governador do Estado de São Paulo
ALOIZIO MERCADANTE
Número: 13
Partido: PT - PARTIDO DOS TRABALHADORES (13)
Coligação: UNIÃO PARA MUDAR
Composição da Coligação: PRB, PDT, PT, PTN, PR, PSDC, PRTB, PRP, PC DO B, PT DO B Situação da Candidatura: DEFERIDO
VICE-GOVERNADOR: ANTONIO CLOVIS PINTO FERRAZ
Nome Completo ALOIZIO MERCADANTE OLIVA
Estado civil CASADO(A)
Ocupação SENADOR
Grau de Instrução SUPERIOR COMPLETO
Nacionalidade BRASILEIRA NATA
Proposta de Governo: http://eleicoes.terra.com.br/candidatos/propostas/SP/PSP250000001427_8613.pdf
ANAI CAPRONI
Número: 29
Partido: PCO - PARTIDO DA CAUSA OPERÁRIA (29)
Coligação: Sem coligação
Composição da Coligação: -
Situação da Candidatura: DEFERIDO
VICE-GOVERNADOR: JOÃO ANDRÉ DORTA SILVA >>
Nome Completo ANAI CAPRONI PINTO
Data Nascimento 12/12/1966
Estado civil CASADO(A)
Ocupação AGENTE POSTAL
Grau de Instrução SUPERIOR INCOMPLETO
Nacionalidade BRASILEIRA NATA
Proposta de Governo: N/C
CELSO RUSSOMANNO
Número: 11
Partido: PP - PARTIDO PROGRESSISTA (11)
Coligação: EM DEFESA DO CIDADÃO
Composição da Coligação: PP, PTC
Situação da Candidatura: DEFERIDO
VICE-GOVERNADOR: SILVIO ROBERTO SEIXAS REGO >>
Nome Completo CELSO UBIRAJARA RUSSOMANNO
Data Nascimento 20/08/1956
Estado civil CASADO(A)
Ocupação DEPUTADO
Grau de Instrução SUPERIOR COMPLETO
Nacionalidade BRASILEIRA NATA
Proposta de Governo: http://eleicoes.terra.com.br/candidatos/propostas/SP/PSP250000001969_12030.pdf
FABIO FELDMANN
Número: 43
Partido: PV - PARTIDO VERDE (43)
Coligação: Sem coligação
Composição da Coligação: -
Situação da Candidatura: DEFERIDO
VICE-GOVERNADOR: ROGÉRIO MENEZES DE MELLO
Nome Completo FABIO JOSÉ FELDMANNEstado civil SOLTEIRO(A)Nacionalidade BRASILEIRA NATA
Data Nascimento 14/05/1955
Ocupação ADVOGADO
Grau de Instrução SUPERIOR COMPLETO
Proposta de Governo: http://eleicoes.terra.com.br/candidatos/propostas/SP/PSP250000002541_14460.jpg
GERALDO ALCKMIN
Número: 45
Partido: PSDB - PARTIDO DA SOCIAL DEMOCRACIA BRASILEIRA (45)
Coligação: UNIDOS POR SÃO PAULO
Composição da Coligação: PMDB, PSC, PPS, DEM, PHS, PMN, PSDB
Situação da Candidatura: DEFERIDO
VICE-GOVERNADOR: GUILHERME AFIF DOMINGOS
Nome Completo GERALDO JOSE RODRIGUES ALCKMIN FILHOEstado civil CASADO(A)
Data Nascimento 07/11/1952
Ocupação MÉDICO
Grau de Instrução SUPERIOR COMPLETO
Nacionalidade BRASILEIRA NATA
Proposta de Governo: http://eleicoes.terra.com.br/candidatos/propostas/SP/PSP250000001512_9279.pdf
IGOR GRABOIS
Número: 21
Partido: PCB - PARTIDO COMUNISTA BRASILEIRO (21)
Coligação: Sem coligação
Composição da Coligação: -
Situação da Candidatura: INDEFERIDO COM RECURSO
Nome Completo IGOR GRABOIS OLIMPIO
Data Nascimento 09/06/1966
Estado civil SOLTEIRO(A)
Ocupação PROFESSOR DE ENSINO SUPERIOR
Grau de Instrução SUPERIOR COMPLETO
Nacionalidade BRASILEIRA NATA
Proposta de Governo: http://eleicoes.terra.com.br/candidatos/propostas/SP/PSP250000003508_18186.pdf
MANCHA
Número: 16
Partido: PSTU - PARTIDO SOCIALISTA DOS TRABALHADORES UNIFICADO (16)Coligação: Sem coligação
Composição da Coligação: -
Situação da Candidatura: INDEFERIDO COM RECURSO
VICE-GOVERNADOR: ELIANA LUCIA FERREIRA
Nome Completo LUIZ CARLOS PRATES
Data Nascimento 25/10/1955
Estado civil SOLTEIRO(A)
Ocupação TRABALHADOR METALÚRGICO E SIDERÚRGICO
Grau de Instrução SUPERIOR INCOMPLETO
Nacionalidade BRASILEIRA NATA
Proposta de Governo: http://eleicoes.terra.com.br/candidatos/propostas/SP/PSP250000001985_12100.jpg
PAULO BUFALO
Número: 50
Partido: PSOL - PARTIDO SOCIALISMO E LIBERDADE (50)Coligação: Sem coligação
Composição da Coligação: -
Situação da Candidatura: INDEFERIDO COM RECURSO
VICE-GOVERNADOR: ALDO JOSIAS DOS SANTOS
Nome Completo PAULO ROBERTO BUFALO
Data Nascimento 22/05/1967
Estado civil CASADO(A)
Ocupação SERVIDOR PÚBLICO ESTADUAL
Grau de Instrução SUPERIOR COMPLETO
Nacionalidade BRASILEIRA NATA
Proposta de Governo: http://eleicoes.terra.com.br/candidatos/propostas/SP/PSP250000002141_12316.pdf
Entendendo os cargos: Governador
"Indivíduo responsável por governar uma unidade da Federação ou o Distrito Federal"
O que é ser um governador?
O governador é o profissional eleito por vias democráticas para representar o poder executivo no governo de um estado da federação, ou do Distrito Federal. O governador é eleito para um mandato de quatro anos, permitida a reeleição pelo mesmo período de tempo. Esse profissional exerce a direção superior de um estado, participa dos processos jurídicos, políticos e administrativos. As constituições dos estados e a lei orgânica do Distrito Federal dispõem sobre as competências, atribuições e responsabilidades do governador. O governador do Distrito Federal, pela singularidade dessa unidade, tem funções parecidas com a do prefeito, uma vez que essa unidade já foi o Município Neutro.
Quais as características necessárias para ser um governador?
Para ser um governador é necessário que o indivíduo entenda as raízes dos problemas sociais e urbanos, ter noções da história do país e do estado. Além disso, o governador precisa entender da economia e do contexto em que o estado está inserido para conseguir administrá-lo corretamente. Conceitos de direito e de legislação também são importantíssimos. Outras características interessantes são:
- vontade de ajudar a resolver os problemas sociais
- pró-atividade
- capacidade de liderança
- responsabilidade
- capacidade de observação
- capacidade de distinguir prioridades
- capacidade de organização
- dinamismo
- metodologia
Qual a formação necessária para ser um governador?
Não existe formação mínima necessária para ser um governador, embora seja imprescindível que o indivíduo seja esclarecido e consiga enxergar os problemas sociais e políticos existentes no estado. Também é necessário que o profissional entenda de administração, direito e economia, além de outros conceitos fundamentais na gestão de um estado.
Principais atividades de um governador
Algumas das atribuições de um governador são:
- nomear e exonerar os Secretários de Estado, ou ocupantes de cargos equivalentes, o Procurador-Geral do Estado, o Defensor Público-Geral do Estado, o Auditor-Geral do Estado e o Comandante-Geral da Polícia Militar do Estado
- sancionar, promulgar e fazer publicar as leis
- expedir decretos e regulamentos para a execução das leis
- vetar projetos de lei total ou parcialmente
- dispor sobre a organização e funcionamento do Estado
- decretar e executar a intervenção nos municípios
- remeter mensagem e plano de governo à Assembléia Legislativa, solicitando as providências que julgar necessária
- nomear os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado
- exercer o comando superior da Polícia Militar, promovendo e nomeando oficiais
- enviar a Assembléia Legislativa planos plurianual de investimentos, projeto de lei de diretrizes orçamentárias e propostas de orçamento
- prestar, todo os anos, contas à Assembléia Legislativa sobre o ano de exercício anterior
- prever e extinguir cargos públicos
Áreas de atuação e especialidades
O governador representa o poder executivo dentro de um estado e é auxiliado por seus secretários. De acordo com a divisão dos poderes prevista na Constituição, cabe ao poder executivo exercer as funções de chefia de estado e de governo, de administração da coisa pública, de fiscalização da aplicação das leis e de realização de propostas de leis de sua competência. No caso dos governadores, eles representam a chefia de cada uma das unidades da Federação, auxiliados pelos vice-governadores e pelos secretários de estado. No Brasil, o poder executivo é monocrático, ou seja, exercido por uma só pessoa, representada no âmbito federal pelo presidente, no estadual pelo governador e no municipal pelo prefeito. A estrutura do poder executivo estadual se assemelha à do federal, porém varia de acordo com as constituições estaduais, aprovadas pelas Assembléias Legislativas.
Mercado de trabalho
Governador é um cargo público, eleito por vias democráticas, ou seja, através de eleições, onde a população vota no candidato que acha mais competente para assumir o cargo. Se o candidato vencedor não obtiver mais de 50% do total dos votos, a eleição vai para o segundo turno, onde os dois primeiros colocados disputam o voto da população.
O que é ser um governador?
O governador é o profissional eleito por vias democráticas para representar o poder executivo no governo de um estado da federação, ou do Distrito Federal. O governador é eleito para um mandato de quatro anos, permitida a reeleição pelo mesmo período de tempo. Esse profissional exerce a direção superior de um estado, participa dos processos jurídicos, políticos e administrativos. As constituições dos estados e a lei orgânica do Distrito Federal dispõem sobre as competências, atribuições e responsabilidades do governador. O governador do Distrito Federal, pela singularidade dessa unidade, tem funções parecidas com a do prefeito, uma vez que essa unidade já foi o Município Neutro.
Quais as características necessárias para ser um governador?
Para ser um governador é necessário que o indivíduo entenda as raízes dos problemas sociais e urbanos, ter noções da história do país e do estado. Além disso, o governador precisa entender da economia e do contexto em que o estado está inserido para conseguir administrá-lo corretamente. Conceitos de direito e de legislação também são importantíssimos. Outras características interessantes são:
- vontade de ajudar a resolver os problemas sociais
- pró-atividade
- capacidade de liderança
- responsabilidade
- capacidade de observação
- capacidade de distinguir prioridades
- capacidade de organização
- dinamismo
- metodologia
Qual a formação necessária para ser um governador?
Não existe formação mínima necessária para ser um governador, embora seja imprescindível que o indivíduo seja esclarecido e consiga enxergar os problemas sociais e políticos existentes no estado. Também é necessário que o profissional entenda de administração, direito e economia, além de outros conceitos fundamentais na gestão de um estado.
Principais atividades de um governador
Algumas das atribuições de um governador são:
- nomear e exonerar os Secretários de Estado, ou ocupantes de cargos equivalentes, o Procurador-Geral do Estado, o Defensor Público-Geral do Estado, o Auditor-Geral do Estado e o Comandante-Geral da Polícia Militar do Estado
- sancionar, promulgar e fazer publicar as leis
- expedir decretos e regulamentos para a execução das leis
- vetar projetos de lei total ou parcialmente
- dispor sobre a organização e funcionamento do Estado
- decretar e executar a intervenção nos municípios
- remeter mensagem e plano de governo à Assembléia Legislativa, solicitando as providências que julgar necessária
- nomear os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado
- exercer o comando superior da Polícia Militar, promovendo e nomeando oficiais
- enviar a Assembléia Legislativa planos plurianual de investimentos, projeto de lei de diretrizes orçamentárias e propostas de orçamento
- prestar, todo os anos, contas à Assembléia Legislativa sobre o ano de exercício anterior
- prever e extinguir cargos públicos
Áreas de atuação e especialidades
O governador representa o poder executivo dentro de um estado e é auxiliado por seus secretários. De acordo com a divisão dos poderes prevista na Constituição, cabe ao poder executivo exercer as funções de chefia de estado e de governo, de administração da coisa pública, de fiscalização da aplicação das leis e de realização de propostas de leis de sua competência. No caso dos governadores, eles representam a chefia de cada uma das unidades da Federação, auxiliados pelos vice-governadores e pelos secretários de estado. No Brasil, o poder executivo é monocrático, ou seja, exercido por uma só pessoa, representada no âmbito federal pelo presidente, no estadual pelo governador e no municipal pelo prefeito. A estrutura do poder executivo estadual se assemelha à do federal, porém varia de acordo com as constituições estaduais, aprovadas pelas Assembléias Legislativas.
Mercado de trabalho
Governador é um cargo público, eleito por vias democráticas, ou seja, através de eleições, onde a população vota no candidato que acha mais competente para assumir o cargo. Se o candidato vencedor não obtiver mais de 50% do total dos votos, a eleição vai para o segundo turno, onde os dois primeiros colocados disputam o voto da população.
Conhecendo os Candidatos à Presidência: Dilma - Parte II
Dilma Rousseff: quem é a candidata do PT à Presidência
Candidata: Dilma Rousseff (PT)
Nascimento: 14 de dezembro de 1947, em Belo Horizonte (MG)
Estado Civil: Divorciada
Profissão: Economista
Formação: Formada em Ciências Econômicas pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, trabalhou na FEE (Fundação de Economia e Estatística). Depois, organizou debates no IEPES (Instituto de Estudos Políticos e Sociais) e, com Carlos Araújo, ajudou a fundar o PDT do Rio Grande do Sul.
Histórico de filiações políticas e partidárias: Polop, Colina, VAR-Palmares, PDT e PT
Cargos relevantes: Secretária da Fazenda de Porto Alegre; Diretora-geral da Câmara de Vereadores de Porto Alegre, Presidente da FEE; Secretária de Minas, Energia e Comunicação; Ministra de Minas e Energia e Ministra Chefe da Casa Civil.
Dilma Rousseff em resumo: quem é a candidata do PT à presidência?
Prestes a terminar seu mandato, que durou oito anos - a completar em dezembro -, o presidente Lula viu-se incumbido a escolher um dos companheiros petistas para a sucessão no Palácio do Planalto. Preferiu olhar para dentro de seu governo e eleger um de seus ministros.
Dilma Rousseff, hoje com 62 anos, já havia sido Secretária de Minas, Energia e Comunicação e Ministra de Minas e Energia, antes de assumir o Ministério da Casa Civil.
Conhecida como "a mãe do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento)", a ex-ministra foi a escolhida de Lula, um presidente que tem 85% de aprovação de seu governo e que deu ao PT o comando do País pela primeira vez.
Filha de um búlgaro, Pétar Russév, e de uma mineira, de quem herdou o nome, Dilma viu-se ligada à política desde muito cedo, mesmo não sabendo disso. Seu pai, que se naturalizou brasileiro com o nome Pedro Rousseff, foi ligado aos movimentos de transformações na Europa e deixou à filha o espírito libertário, além do gosto pela leitura.
Dilma Vana Rousseff nasceu sete dias antes do Natal de 1947. Teve uma infância tranquila e sem muitas dificuldades financeiras, com jantares servidos à francesa, em uma casa em Belo Horizonte. Por lá, ao lado dos dois irmãos Igor e Zana, ela ficou até a juventude. Neste período, estudou em colégios particulares de freiras, exclusivos para moças.
Mais tarde, em 1964, ano do golpe militar, Dilma entrou no Colégio Estadual Central. Nesta escola, que era pública e tinha turmas mistas, iniciou a militância na Política Operária (Polop), organização de esquerda com forte presença no meio estudantil, à qual já pertencia seu namorado, Cláudio Galeno. Eles se casariam três anos depois, apenas no civil e sob os olhares de poucos amigos e familiares.
No mesmo ano de seu casamento, em 1967, Dilma ingressou no curso de Ciências Econômicas da Universidade Federal de Minas Gerais e aderiu ao Comando de Libertação Nacional (Colina) - organização que combatia a ditadura.
A participação na luta pelo fim da ditadura deixou marcas no corpo e na memória da ex-ministra. Em 1968, Dilma e Galeno começaram a ser perseguidos em Minas - fato que os separou por conta da distância causada pela clandestinidade.
Em Belo Horizonte, a família não sabia que Dilma pertencia aos grupos considerados "subversivos". A informação só veio quando a moça intelectual de óculos foi presa no centro de São Paulo, em 1970.
Antes disso, em 69, ela se tornou membro do VAR-Palmares (fruto da fusão entre Colina e VPR). Lá, ela conheceu aquele que viria a ser seu segundo marido, o advogado gaúcho Carlos Franklin Paixão de Araújo - com quem mais tarde fundou o PDT no Rio Grande do Sul.
Tortura e fim da ditadura
As sessões de tortura e a prisão duraram por quase três anos. De janeiro de 1970 a dezembro de 1972, Dilma passou os dias nos porões da Operação Bandeirantes (Oban) e do Departamento de Ordem Política e Social (Dops).
Nestes dois departamentos, criados na Ditadura Militar, a jovem de vinte e poucos anos sofreu torturas, de diversas formas, e foi considerada pelos colegas de militância como uma pessoa bastante forte. Ao ser libertada, Dilma voltou à sua casa da infância para se recuperar ao lado da família. Como consequência, desenvolveu hipertiroidismo e depois, hipotiroidismo. Fez tratamento e conseguiu colocar os hormônios "no lugar". Neste período, ela estava dez quilos mais magra e com 25 anos. Em sua ficha do Dops, ela era apontada como "terrorista".
A partir daí, a mineira retomou os objetivos de vida e continuou estudando. Em 73, foi morar em Porto Alegre, onde Carlos Araújo cumpria pena na prisão. Em 74, Araújo foi libertado e retomou a advocacia, enquanto Dilma ingressava na Faculdade de Ciências Econômicas Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Em 75, ela começa a trabalhar na Fundação de Economia e Estatística (FEE), órgão do governo gaúcho.
Em março de 1977, quando Dilma tinha 29 anos, Paula Rousseff Araújo nasceu. Mãe de primeira viagem, a ex-ministra tinha dificuldade para trocar as fraldas e fazê-la parar de chorar. Estava no último ano de faculdade e se dividia entre os estudos e a filha.
Além de Paula, nasceu também em Dilma a esperança de que o fim da ditadura estava por vir. Ela, então, ao lado do marido, engajou-se na campanha pela Anistia e organizou debates no Instituto de Estudos Políticos e Sociais. Mais tarde, fundou o PDT com Carlos - de quem se separou, após 25 anos de casamento, em 1994.
Câncer e braveza
Considerada pela mídia como um "general", Dilma humanizou-se diante das câmeras ao relatar que estava com câncer linfático, em abril de 2009. A mulher com fisionomia sisuda e bastante séria teve de se submeter às sessões de quimioterapia e logo se recuperou.
A partir daí, começou a aparecer sempre ao lado do presidente Lula, que a considera "uma mulher competente e de fibra". Por outro lado, Dilma, em suas aparições, retribui o carinho e define o presidente como uma pessoa extremamente afetuosa, de quem herdou a capacidade de dialogar. Em 2009, a "mãe do PAC" foi considerada uma das 100 pessoas mais influentes do País pela revista Época.
O ar de "braveza" foi desaparecendo aos poucos, junto às suas mudanças fisionômicas, que começaram em 2008. Ajudada pelas cirurgias plásticas, as linhas de expressão, as olheiras e os olhos caídos deram espaço a um olhar mais vivo, um rosto mais liso e um corte de cabelo mais moderno, definido pelo hair stylist Celso Kamura como "iluminador".
Mas as mudanças não aconteceram só externamente. Ela aprendeu com Lula uma forma mais leve de se comunicar com a população. Vez ou outra Dilma ainda escorrega no "discurso técnico", mas tem evoluído. Hoje, ela sorri mais.
Atualmente, Dilma dedica-se à candidatura a Presidência da República e tem como adversários diretos José Serra (PSDB) e Marina Silva (PV).
Conhecendo os Candidatos à Presidência: Dilma - Parte I
DILMA
Número: 13
Partido: PT - PARTIDO DOS TRABALHADORES (13)Coligação: PARA O BRASIL SEGUIR MUDANDO
Composição da Coligação: PRB, PDT, PT, PMDB, PTN, PSC, PR, PTC, PSB, PC DO B
Situação da Candidatura: DEFERIDO
Nome Completo DILMA VANA ROUSSEFFEstado civil DIVORCIADO(A)Acesse a Proposta de governo: http://eleicoes.terra.com.br/candidatos/propostas/BR/PBR280000000005_241.pdf
Data Nascimento 14/12/1947
Ocupação ECONOMISTA
Grau de Instrução SUPERIOR COMPLETO
Nacionalidade BRASILEIRA NATA
VICE-PRESIDENTE: MICHEL MIGUEL ELIAS TEMER LULIA >
MICHEL TEMER
Número: 13
Partido: PMDB - PARTIDO DO MOVIMENTO DEMOCRÁTICO BRASILEIRO (15)Coligação: PARA O BRASIL SEGUIR MUDANDO
Composição da Coligação: PRB, PDT, PT, PMDB, PTN, PSC, PR, PTC, PSB, PC DO B
Situação da Candidatura: DEFERIDO
Nome Completo MICHEL MIGUEL ELIAS TEMER LULIA
Data Nascimento 23/09/1940
Estado civil CASADO(A)
Ocupação ADVOGADO
Grau de Instrução SUPERIOR COMPLETO
Nacionalidade BRASILEIRA NATA
Conhecendo os Candidatos à Presidência: José Serra - Parte II
José Serra: quem é o candidato do PSDB à Presidência
Com passagem pelos mais diversos cargos eletivos, Serra tenta a presidência pela segunda vez
Nascimento: 19 de março de 1942, em São Paulo (SP)
Estado Civil: Casado
Profissão: Economista
Formação: Cursou engenharia civil na Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP), fez mestrado na Escola de Pós-Graduação em Economia da Universidade do Chile (Escolatina), fez mestrado e doutorado em Ciências Econômicas na Universidade de Cornell (Estados Unidos).
Histórico de filiações políticas e partidárias: Ação Popular, MDB, PMDB e PSDB.
Cargos relevantes: deputado federal constituinte (1987-1991), deputado federal (1991-1995), senador (1995-2003), secretário de Planejamento de São Paulo (1983-1986), ministro do Planejamento e Orçamento (1995-1996), ministro da Saúde (1998-2002) , prefeito de São Paulo (2005-2006) e governador (2007-2010).
"A maior qualidade política dele é o sentido que tem no interesse público acima de tudo". É assim que o governador de São Paulo, Alberto Goldman (PSDB), define em poucas palavras José Serra, seu antecessor e candidato, pela segunda vez, ao Palácio do Planalto. "Defino o candidato José Serra como o homem preparado para presidir o País no momento atual".
Filho único de Francisco Serra e Serafina Chirico Serra, o candidato tucano à presidência da República nasceu em uma quinta-feira, 19 de março de 1942, na casa da avó, na Mooca, zona leste paulistana.
Serra foi morador do bairro quando esse ainda era povoado basicamente por operários nordestinos e imigrantes italianos e espanhóis pobres. Foi lá que ainda criança herdou a predileção pelo Palmeiras do pai feirante, que o levava ao estádio Paulo Machado de Carvalho para que o menino assistisse aos jogos do time de coração.
Quando jovem, o candidato do PSDB chegou a estudar dois anos em colégio particular, mas as aulas começaram a pesar no orçamento familiar e ele voltou para a escola pública de sempre, o Firmino de Proença. Ainda menino, Serra dividia seu tempo entre os estudos e ajudar seu pai a vender frutas no Mercado Municipal. Com a chegada da adolescência, no entanto, as prioridades foram mudando.
"Adquiri o hábito de passar as noites em claro resolvendo problemas de álgebra ou geometria. Passei a estudar muito e tomei muito gosto. A matemática tinha relação com a física, de que eu também gostava", disse Serra, notório notívago como podem comprovar aqueles que o seguem na rede de microblogs Twitter, em entrevista para sua biografia O sonhador que faz, do jornalista Teodomiro Braga.
Clandestino e exilado
Aluno do curso de engenharia civil da Escola Politécnica de São Paulo, Serra foi eleito presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE) em julho de 1963, cargo que assumiria no mês seguinte. Nessa época, o jovem nascido na zona leste paulistana já havia se tornado membro da Ação Popular (AP), organização política integrada por militantes de esquerda, que teve grande ascendência sobre os estudantes universitários.
Com menos de um ano a frente da UNE, foi orador no chamado "Comício das Reformas", realizado no dia 13 de março de 1964, na Central do Brasil, no Rio de Janeiro, que contou com um presidente João Goulart tenso e certo de que o golpe militar viria.
"A Ação Popular, a AP, a que eu pertencia, havia sido fundada entre 1962 e 1963. Era, no seu inicio, uma espécie de braço político da JUC (Juventude Universitária Católica). Já estava organizada nacionalmente e detinha a hegemonia do movimento estudantil. Por isso, a verdadeira disputa ocorreu dentro da AP, onde havia duas alas: a que tinha vindo da JUC e a que não tinha vindo da JUC, da qual eu fazia parte", contou Serra a Braga em sua biografia.
Com a UNE colocada em ilegalidade e a escalada da repressão política, Serra, então com 22 anos, deixou o País em julho de 1964, exilando-se na França, onde viveria até meados de 1965. No ano seguinte, o líder estudantil partiu para o Chile, onde se fixou como pesquisador e professor da Comissão Econômica para a América Latina da Organização das Nações Unidas (ONU). Foi lá que deu sequência à vida acadêmica, se tornando mestre em ciência econômica pela Universidade do Chile, em 1972, e conheceu sua esposa, Monica Allende Serra, com a qual o casamento lhe rendeu dois filhos e mais tarde dois netos.
Serra passou 14 anos forçadamente afastado da vida política brasileira - sendo 13 anos exilado e um outro ano entre idas e vindas clandestinas. Com a abertura política, retornou ao Brasil em 1978, mas a vida partidária só se iniciou tempos depois.
O passo inicial do candidato do PSDB ao Planalto foi dado no governo Franco Montoro (1983-1986), quando Serra assumiu o cargo de secretário de Economia e Planejamento do Estado de São Paulo.
Em 1986, elegeu-se deputado federal pelo MDB e dois anos depois acabou derrotado na disputa à Prefeitura paulista, já filiado ao recém-criado PSDB. Em 1990, retornou à Câmara dos Deputados e, em 1994, elegeu-se senador. No ano seguinte, assumiu o Ministério do Planejamento. Deixou o cargo em 1996 para disputar pela segunda vez a Prefeitura de São Paulo. Ficou em 3º lugar.
Eleito deputado federal em 1986 pelo então MDB com 160,8 mil votos, o presidenciável foi um dos 559 integrantes da Assembleia Nacional Constituinte. Após tentar a cadeira de prefeito da capital paulistana em 1986, Serra foi reeleito como deputado com aproximadamente 340 mil votos.
Foi nessa época que Alberto Goldman, que hoje substitui Serra frente ao Palácio dos Bandeirantes, se aproximou do tucano. "Começamos a ter uma atividade política comum desde a época de 1990, fomos nos conhecendo mais. Começou a ter uma reciprocidade na atividade política, principalmente um respeito mútuo. Passei a ver nele uma figura cada vez mais importante para o País", pondera Goldman em referência ao período em que militava no PMDB paulista, liderado por Orestes Quércia, hoje também aliado na luta pela presidência.
Ministro e queda ante Lula
José Serra foi ministro do Planejamento (1995-1996) e ministro da Saúde (1998-2002) do governo Fernando Henrique Cardoso. Serra deixou o ministério para concorrer à prefeitura de São Paulo em 1996, onde saiu derrotado pela segunda vez. Voltou ao governo FHC dois anos depois como ministro da Saúde. Deixou a pasta no início de 2002 para se candidatar ao Planalto pela primeira vez. Chegou ao segundo turno, mas foi derrotado por Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Concorrendo pela terceira vez para dirigir a Prefeitura de São Paulo, Serra acaba eleito no 2º turno com cerca de 3,3 milhões de votos, derrotando Marta Suplicy do PT, que tentava a reeleição.
Dois anos depois, lançou-se candidato ao governo do Estado de São Paulo. Acabou por sair-se vencedor no primeiro turno, ultrapassando os 12 milhões de votos. O filho do imigrante italiano Francisco Serra deixaria o posto no dia 31 de março de 2010 para tentar alcançar, pela segunda vez, a presidência da República.
Conhecendo os Candidatos à Presidência: José Serra - Parte I
JOSÉ SERRA
Número: 45
Partido: PSDB - PARTIDO DA SOCIAL DEMOCRACIA BRASILEIRA (45)Coligação: O BRASIL PODE MAIS
Composição da Coligação: PTB, PPS, DEM, PMN, PSDB, PT DO B
Nome Completo JOSÉ SERRAEstado civil CASADO(A)Nacionalidade BRASILEIRA NATA
Data Nascimento 19/03/1942
Ocupação ECONOMISTA
Grau de Instrução SUPERIOR COMPLETO
Acesse a Proposta de governo
VICE-PRESIDENTE: ANTÔNIO PEDRO DE SIQUEIRA INDIO DA COSTA >>
ÍNDIO DA COSTA
Número: 45
Partido: DEM - DEMOCRATAS (25)Coligação: O BRASIL PODE MAIS
Composição da Coligação: PTB, PPS, DEM, PMN, PSDB, PT DO B
Nome Completo ANTÔNIO PEDRO DE SIQUEIRA INDIO DA COSTA
Data Nascimento 20/10/1970
Estado civil SEPARADO(A) JUDICIALMENTE
Ocupação DEPUTADO
Grau de Instrução SUPERIOR COMPLETO
Nacionalidade BRASILEIRA NATA
terça-feira, 28 de setembro de 2010
Conhecendo os Candidatos à Presidência: Marina Silva - Parte II
Marina Silva é a candidata do PV à presidência da República
Candidata: Maria Osmarina Marina Silva Vaz de Lima (PV)
Nascimento: 8 de fevereiro de 1958, em Seringal Bagaço, no Acre
Estado Civil: Casada
Formação: Formada em História pela Universidade Federal do Acre. Tem especialização em Psicopedagogia. Foi professora da rede pública de ensino e atuou nas Comunidades Eclesiais de Base (CEBs). Fundadora da Central Única dos Trabalhadores (CUT) no Acre. É membro da igreja Assembleia de Deus
Histórico de filiações partidárias: PRC, PT e PV
Cargos relevantes: Vereadora de Rio Branco (1989-1990, PT-AC). Deputada estadual (1991-1995, PT-AC). Senadora (1995-2003, PT-AC). Ministra do Meio Ambiente (2003-2008). Senadora (2008-2010, PV-AC)
Domicílio eleitoral: Acre
Patrimônio declarado: R$ 149,2 mil
Marina Silva em resumo: quem é a candidata do PV à presidência?
Reconhecida internacionalmente por defender questões relativas ao meio ambiente, Marina Silva, candidata à presidência da República pelo Partido Verde (PV), nasceu no dia 8 de fevereiro de 1958 no Acre, em uma comunidade conhecida por Breu Velho, no Seringal Bagaço. Com 52 anos, a acriana é dona de uma trajetória incomum: segunda filha - de uma família de 11 irmãos - Marina perdeu a mãe aos 15 anos, foi alfabetizada aos 16 e, aos 36, foi eleita a senadora mais jovem da história do País.
Filha de Pedro Augusto da Silva e Maria Augusta, Marina teve uma infância difícil ao lado de seus dez irmãos, dos quais três morreram ainda bebês. Para ajudar na sobrevivência da família, trabalhava com o pai na extração de látex. Após a morte da mãe, assumiu a casa, já que sua irmã mais velha havia se casado.
Com 16 anos, teve hepatite e procurou tratamento na capital acriana. Foi em Rio Branco, pouco tempo depois, que a presidenciável iniciou seus estudos e começou a trabalhar, como empregada doméstica. Nessa época, Marina ainda sonhava em ser freira, vontade herdada pela convivência com sua avó, católica fervorosa. Chegou a atuar nas CEBs (Comunidades Eclesiais de Base), mas, em 1997, tornou-se membro da Assembleia de Deus.
Matriculada no Movimento Brasileiro de Alfabetização (Mobral), Marina aprendeu a ler e a escrever com 16 anos e, antes dos 20, já se preparava para prestar vestibular. Mas, uma segunda hepatite a fez buscar tratamento em São Paulo. Dois anos depois, já casada com Raimundo Souza, e grávida de sua primeira filha, Shalon, Marina começou o curso de História, na Universidade Federal do Acre. Um ano após concluir a graduação, nasceu Danilo, seu segundo filho.
Carreira política
Ao lado do líder seringueiro Chico Mendes - quem conheceu em 1976 durante um curso de liderança rural, Marina ingressou no Partido Revolucionário Comunista (PRC), grupo semiclandestino que atuava na oposição ao regime militar. Em 1984, fundou com Chico a Central Única dos Trabalhadores (CUT) no Acre e, em 1985, filiou-se ao Partido dos Trabalhadores (PT), pelo qual concorreu no ano seguinte, sem obter êxito, como deputada federal. Marina permaneceu como vice-coordenadora da CUT até 1986.
O início de sua carreira política ocorreu nas eleições municipais de 1988 ao conquistar o posto de vereadora mais votada de Rio Branco. Em 1990, candidatou-se a deputada estadual, obtendo novamente a maior votação. No ano seguinte, Marina retornou a São Paulo após descobrir que havia sido contaminada, ainda na infância, por mercúrio. A contaminação explica a fragilidade de sua saúde, já que além de hepatite, teve cinco vezes malária e uma vez leishmaniose.
Casada com o atual marido, o técnico agrícola Fábio Vaz de Lima, com quem já havia tido Moara, Marina estava grávida de Mayara, e teve que esperar a filha nascer para iniciar o tratamento. Dois anos depois, em 1994, já recuperada, se candidatou ao Senado. Com 36 anos, foi eleita a senadora mais jovem da história da República. Em 2002, elegeu-se novamente, mas em janeiro de 2003, tirou licença para assumir o Ministério do Meio Ambiente, onde permaneceu até maio de 2008.
Como ministra, Marina lutou para transformar a questão ambiental em uma política de governo e, entre suas ações, conseguiu reduzir o índice de devastação da Amazônia em 57% e reformular o sistema de licenciamento ambiental de obras.
Após o pedido de demissão no Ministério - justificado por encontrar dificuldades dentro do governo de Luiz Inácio Lula da Silva, Marina retornou ao Senado e começou a ser procurada por outros partidos. Após 29 anos, a ex-ministra deixou o PT, decisão anunciada no dia 19 de agosto de 2009. Onze dias depois, filiou-se ao Partido Verde, pelo qual concorre a uma vaga no Palácio do Planalto.
Prêmios
Marina é reconhecida internacionalmente por sua atuação em defesa do meio ambiente. Em 1996, recebeu o Prêmio Goldman do Meio Ambiente pela América Latina e Caribe. Em 2007, foi contemplada com o "Champions of the Earth" (Campeões da Terra), maior reconhecimento da Organização das Nações Unidas (ONU) para a área ambiental. Ainda em 2007, seu nome apareceu na lista de 50 pessoas que podem ajudar a salvar o planeta, divulgada pelo jornal britânico The Guardian.
Por sua trajetória na defesa da Amazônia brasileira, recebeu o "World Rainforest Award", concedido pela Rainforest Action Network (Ran), em outubro de 2008 e, no mesmo ano, também ganhou o "The Duke of Edinburgh Conservation Medal", pela criação do Programa de Áreas Protegidas da Amazônia Regional.
Em 2009, em Oslo, na Noruega, recebeu o prêmio "Sophie" da Sophie Foundation, concedido aos que se destacam nas áreas ambientais e do desenvolvimento sustentável. No mesmo ano, ganhou o "Climate Change Award" (Prêmio Sobre Mudança Climática), da Fundação Príncipe Albert II de Mônaco.
Conhecendo os Candidatos à Presidência: Marina Silva
MARINA SILVA
Número: 43
Partido: PV - PARTIDO VERDE (43)Coligação: Sem coligação
Composição da Coligação:
Situação da Candidatura: DEFERIDO
VICE-PRESIDENTE: GUILHERME PEIRÃO LEAL
Nome Completo: MARIA OSMARINA MARINA DA SILVA VAZ DE LIMA
Data Nascimento: 08/02/1958
Estado civil: CASADA
Ocupação: SENADOR
Grau de Instrução: SUPERIOR COMPLETO
Nacionalidade: BRASILEIRA NATA
Proposta de Governo: http://eleicoes.terra.com.br/candidatos/propostas/BR/PBR280000000001_3.pdf
GUILHERME LEAL
Número: 43
Partido: PV - PARTIDO VERDE (43)Coligação: Sem coligação
Composição da Coligação: -
Situação da Candidatura: DEFERIDO
Nome Completo: GUILHERME PEIRÃO LEAL
Data Nascimento: 22/02/1950
Estado civil: DIVORCIADO(A)
Ocupação: EMPRESÁRIO
Grau de Instrução: SUPERIOR COMPLETO
Nacionalidade: BRASILEIRA NATA
Para mais informações acesse: http://noticias.terra.com.br/eleicoes/2010/candidatos/ficha/#/280000000001/bens
sexta-feira, 24 de setembro de 2010
'Não é piada, é a realidade', diz Tiririca sobre slogan de campanha
FERNANDO GALLO
DE SÃO PAULO
Francisco Everaldo Oliveira Silva, o palhaço Tiririca, 45, provoca risos e indignação desde que a campanha eleitoral começou na TV.
Com o slogan "Vote Tiririca, pior que tá, não fica", ele vai às urnas para tentar uma vaga como deputado federal pelo Estado de São Paulo.
É a grande aposta do PR no pleito, tanto que ganhou a legenda de mais fácil memorização: 2222.
Folha - Por que você decidiu se candidatar?
Tiririca - Eu recebi o convite há um ano. Conversei com minha mãe, ela me aconselhou a entrar porque daria pra ajudar as pessoas mais necessitadas. Eu tô entrando de cabeça.
Folha - De quem veio o convite?
Tiririca - Do PR.
Folha - Como foi?
Tiririca - Por eu ser um cara popular, eles acreditaram muito, como eu também acredito, que tá certo, eu vou ser eleito.
Folha - Sabe o que o PR propõe, como se situa na política?
Tiririca - Cara, com sinceridade, ainda não me liguei nisso aí, não. O meu foco é nessa coisa da candidatura, e de correr atrás. E caso vindo a ser eleito, aí a gente vai ver.
Folha - Quais são as suas principais propostas?
Tiririca - Como eu sou cara que vem de baixo, e graças a Deus consegui espaço, eu tô trabalhando pelos nordestinos, pelas crianças e pelos desfavorecidos.
Folha - Mas tem algum projeto concreto que você queira levar para a Câmara?
Tiririca - De cabeça, assim, não dá pra falar. Mas como tem uma equipe trabalhando por trás, a gente tem os projetos que tão elaborados, tá tudo beleza. Eu quero ajudar muito o lance dos nordestinos.
Folha - O que você poderia fazer pelos nordestinos?
Tiririca - Acabar com a discriminação, que é muito grande. Eu sei que o lance da constituição civil, lei trabalhista... A gente tem uma porrada de coisa que... de cabeça assim é complicado pra te falar. Mas tá tudo no papel, e tá beleza. Tenho certeza de que vai dar certo.
Folha - Quem financia a sua campanha?
Tiririca - Então... o partido entrou com essa ajuda aí... e eu achei legal.
Folha - Você tem ideia de quanto custa a campanha?
Tiririca - Cara, não tá sendo barata.
Folha - Mas você não tem ideia?
Tiririca - Não tenho ideia, não.
Folha - Na propaganda eleitoral você diz que não sabe o que faz um deputado. É verdade ou é piada?
Tiririca - Como é o Tiririca, é uma piada, né, cara? 'Também não sei, mas vote em mim que eu vou dizer'. Tipo assim. Eu fiz mais na piada, mais no coisa... porque é esse lance mesmo do Tiririca.
Folha - Mas o Francisco sabe o que faz um deputado?
Tiririca - Com certeza, bicho. Entrei nessa, estudei para esse lance, conversei muito com a minha mãe. Eu sei que elabora as leis e faz vários projetos acontecer, né?
Folha - O que você conhece sobre a atividade de deputado?
Tiririca - Pra te falar a verdade, não conheço nada. Mas tando lá vou passar a conhecer.
Folha - Até agora você não sabe nada sobre a Câmara?
Tiririca - Não, nada.
Folha - Quem são os seus assessores?
Tiririca - Nós estamos com, com, com.... a Daniele.... Daniela. Ela faz parte da assessoria, junto com.... Maionese, né? Carla... É uma equipe grande pra caramba.
Folha - Mas quem te assessora na parte legislativa?
Tiririca - É pessoal do Manieri.
Folha - Quem é o Manieri?
Tiririca - É... A, a, a.... a Dani é que pode te explicar direitinho. Ela que trabalha com ele. Pode te explicar o que é.
Folha - Por que seu slogan é 'pior que tá, não fica?
Tiririca - Eu acho que pior que tá, não vai ficar. Não tem condições. Vamos ver se, com os artistas entrando, vai dar uma mudança. Se Deus quiser, pra melhor.
Folha - Esse slogan é um deboche, uma piada?
Tiririca - Não. É a realidade. Pior do que tá não fica.
Folha - Você pretende se vestir de Tiririca na Câmara?
Tiririca - Não, de maneira alguma.
Folha - Quem é o seu espelho na política?
Tiririca - Pra te falar a verdade, não tenho. Respeito muito o Lula pelo que ele fez pelo nosso país. Ele pegou o país arrasado e melhorou pra caramba.
Fora ele...
Quem ele indicar, eu acredito muito. Vai continuar o trabalho que ele deixou aí.
Folha - Então você vota na Dilma.
Tiririca - Com certeza. A gente vai apoiar a Dilma. Ele tá apoiando e a gente vai nessa.
Folha - Não teme ser tratado com deboche?
Tiririca - Não, cara. Não temo nada disso. Tô entrando de cabeça, de coração. Tô querendo fazer alguma coisa. Mesmo porque eu sou bem resolvido na minha profissão. Tenho um contrato de quatro anos com a Record. Tenho minha vida feita, graças a Deus. Tem gente que aceita, mas a rejeição é muito pouca.
Folha - Se for eleito, vai continuar na TV?
Tiririca - Com certeza, é o meu trabalho. Vou conciliar os dois empregos.
Folha - Em quem votou para deputado na última eleição?
Tiririca - Pra te falar a verdade, eu nunca votei. Sempre justifiquei meu voto.
DE SÃO PAULO
Francisco Everaldo Oliveira Silva, o palhaço Tiririca, 45, provoca risos e indignação desde que a campanha eleitoral começou na TV.
Com o slogan "Vote Tiririca, pior que tá, não fica", ele vai às urnas para tentar uma vaga como deputado federal pelo Estado de São Paulo.
É a grande aposta do PR no pleito, tanto que ganhou a legenda de mais fácil memorização: 2222.
Folha - Por que você decidiu se candidatar?
Tiririca - Eu recebi o convite há um ano. Conversei com minha mãe, ela me aconselhou a entrar porque daria pra ajudar as pessoas mais necessitadas. Eu tô entrando de cabeça.
Folha - De quem veio o convite?
Tiririca - Do PR.
Folha - Como foi?
Tiririca - Por eu ser um cara popular, eles acreditaram muito, como eu também acredito, que tá certo, eu vou ser eleito.
Folha - Sabe o que o PR propõe, como se situa na política?
Tiririca - Cara, com sinceridade, ainda não me liguei nisso aí, não. O meu foco é nessa coisa da candidatura, e de correr atrás. E caso vindo a ser eleito, aí a gente vai ver.
Folha - Quais são as suas principais propostas?
Tiririca - Como eu sou cara que vem de baixo, e graças a Deus consegui espaço, eu tô trabalhando pelos nordestinos, pelas crianças e pelos desfavorecidos.
Folha - Mas tem algum projeto concreto que você queira levar para a Câmara?
Tiririca - De cabeça, assim, não dá pra falar. Mas como tem uma equipe trabalhando por trás, a gente tem os projetos que tão elaborados, tá tudo beleza. Eu quero ajudar muito o lance dos nordestinos.
Folha - O que você poderia fazer pelos nordestinos?
Tiririca - Acabar com a discriminação, que é muito grande. Eu sei que o lance da constituição civil, lei trabalhista... A gente tem uma porrada de coisa que... de cabeça assim é complicado pra te falar. Mas tá tudo no papel, e tá beleza. Tenho certeza de que vai dar certo.
Folha - Quem financia a sua campanha?
Tiririca - Então... o partido entrou com essa ajuda aí... e eu achei legal.
Folha - Você tem ideia de quanto custa a campanha?
Tiririca - Cara, não tá sendo barata.
Folha - Mas você não tem ideia?
Tiririca - Não tenho ideia, não.
Folha - Na propaganda eleitoral você diz que não sabe o que faz um deputado. É verdade ou é piada?
Tiririca - Como é o Tiririca, é uma piada, né, cara? 'Também não sei, mas vote em mim que eu vou dizer'. Tipo assim. Eu fiz mais na piada, mais no coisa... porque é esse lance mesmo do Tiririca.
Folha - Mas o Francisco sabe o que faz um deputado?
Tiririca - Com certeza, bicho. Entrei nessa, estudei para esse lance, conversei muito com a minha mãe. Eu sei que elabora as leis e faz vários projetos acontecer, né?
Folha - O que você conhece sobre a atividade de deputado?
Tiririca - Pra te falar a verdade, não conheço nada. Mas tando lá vou passar a conhecer.
Folha - Até agora você não sabe nada sobre a Câmara?
Tiririca - Não, nada.
Folha - Quem são os seus assessores?
Tiririca - Nós estamos com, com, com.... a Daniele.... Daniela. Ela faz parte da assessoria, junto com.... Maionese, né? Carla... É uma equipe grande pra caramba.
Folha - Mas quem te assessora na parte legislativa?
Tiririca - É pessoal do Manieri.
Folha - Quem é o Manieri?
Tiririca - É... A, a, a.... a Dani é que pode te explicar direitinho. Ela que trabalha com ele. Pode te explicar o que é.
Folha - Por que seu slogan é 'pior que tá, não fica?
Tiririca - Eu acho que pior que tá, não vai ficar. Não tem condições. Vamos ver se, com os artistas entrando, vai dar uma mudança. Se Deus quiser, pra melhor.
Folha - Esse slogan é um deboche, uma piada?
Tiririca - Não. É a realidade. Pior do que tá não fica.
Folha - Você pretende se vestir de Tiririca na Câmara?
Tiririca - Não, de maneira alguma.
Folha - Quem é o seu espelho na política?
Tiririca - Pra te falar a verdade, não tenho. Respeito muito o Lula pelo que ele fez pelo nosso país. Ele pegou o país arrasado e melhorou pra caramba.
Fora ele...
Quem ele indicar, eu acredito muito. Vai continuar o trabalho que ele deixou aí.
Folha - Então você vota na Dilma.
Tiririca - Com certeza. A gente vai apoiar a Dilma. Ele tá apoiando e a gente vai nessa.
Folha - Não teme ser tratado com deboche?
Tiririca - Não, cara. Não temo nada disso. Tô entrando de cabeça, de coração. Tô querendo fazer alguma coisa. Mesmo porque eu sou bem resolvido na minha profissão. Tenho um contrato de quatro anos com a Record. Tenho minha vida feita, graças a Deus. Tem gente que aceita, mas a rejeição é muito pouca.
Folha - Se for eleito, vai continuar na TV?
Tiririca - Com certeza, é o meu trabalho. Vou conciliar os dois empregos.
Folha - Em quem votou para deputado na última eleição?
Tiririca - Pra te falar a verdade, eu nunca votei. Sempre justifiquei meu voto.
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